8 de dezembro de 2016
Peguei exame na vida este ano
8 de dezembro de 2016
Isso tudo faz o que? 8 meses? 10? Eu não faço a menor ideia do que estou fazendo, ou do que quero. Aliás eu sei, sei dos meus sonhos, desejos e só... Não sei por onde andei e ainda não me encontrei, confesso. Mas a vida é assim não é? Encontros e desencontros e uma hora vai.
Uma hora as coisas engrenam, funcionam. Tudo mudou descontroladamente e eu não acompanhei, na verdade estou correndo atrás. Na escola da vida, neste ano eu peguei exame. No final do meu boletim veio escrito: oportunidade. Não me joguei de cabeça e não é atoa que não alcancei todas as metas.
Mas cá estou, tentando.
2016 foi uma escola onde eu levei muito na cara, caí, ri e chorei. Saio desse ano com uma bagagem cheia de aprendizados. E não estou reclamando, longe disso. Ok, talvez só um pouquinho. De 2017 só espero um ano mais leve, ou reciproco. Agradeço as oportunidades 2016, agradeço os puxões de orelha e todas as alegrias que proporcionastes.
E por fim, eu termino esse ano com um Ensino Médio concluído, fecho 2016 com uma formatura dentro de um vestido azul e com uma sobrinha a mais. Nem tudo foram espinhos!
27 de fevereiro de 2016
um mês em palavras
27 de fevereiro de 2016
Ao auge do dia 27 de fevereiro, um sábado que faz um sol
maravilhoso no ano de 2016. Encontra-se eu, uma mera estudante de Ensino Médio
(quase concluído), com sua mala imaginária de medos e inseguranças e em
recuperação após uma cirurgia para extrair os dentes de siso.
Bem, depois de um mês sem dar o ar da graça por aqui posso
dizer que: as aulas iniciaram o mau humor já veio junto, o cansaço reina... Mas
ai eu lembro que é o meu último ano com aquelas pessoas, último ano naquela
escola... E quero aproveitar muito!
Posso citar também a minha cirurgia para extrair o siso,
dolorida. Porém, não tão ruim. O pior mesmo é a fome que estou passando, já que
só posso ingerir líquidos. Mas é um mal, que vem para o bem. Já que após ela, a
retirada do aparelho (colocado há dois meses) está mais perto.
Poderia colocar aqui também vários outros pensamentos conflitantes
que estão passando pela minha mente, como o medo da faculdade no próximo ano, a
grande dúvida. Ou o meu trágico trauma de morros e relacionamentos. Mas acho
que já passo a imagem de palhaça
demais para citar ainda mais baboseiras por aqui. E aguardo ansiosamente o dia que não farei mais textos estranhos.
24 de janeiro de 2016
não ligo, procuro.
24 de janeiro de 2016
Tentando miseravelmente fazer algo diferente, espero o ano
interno para as férias e quando chega eu me encontro num tedio eterno, mas que
no fundo é maravilhoso. Engraçado, estou em um momento em que nem ligo mais.
Adoro usar aquela típica frase de imagem que os tios compartilham no facebook
(me envergonho disso, não nego) que diz assim: TO IGUAL CHUVEIRO VELHO, NEM
LIGO E QUANDO LIGO NEM ESQUENTO. Nem ligo que estou mega excluída no meu clico
de amizade, que não sobrou nem dois reais esse mês, pois tenho que pagar minhas
cirurgias. Não ligo mais pro lance que os anos tão passando a idade chegando e
eu não tenho a capacidade de arrumar um namorado como minhas amigas fazem, não
ligo que estou trancada dentro do quarto em pleno sábado ou que não aconteceu
nada interessante pra eu compartilhar no meu Snapchat, aliás, passei o dia dormindo
e fez sol. Não esquento mais se falam
alguma coisa ligada a algo que estou usando/fazendo/comendo ou se minha risada
é escandalosa demais pra soltar em algum espaço publico. Não ligo que estou
ficando velha, louca e chata. Não ligo mais pra o que “aquele menino” acha de
mim, na real um dia eu tive coragem de ligar pra isso? Não ligo, não ligo e não
ligo.
Sabe pra que estou ligando? É em mim! To ligada em mim, nas
coisas que gostos, nas series atrasadas, nos livros não lidos. Amigos são
ótimos, tudo é ótimo. Quando você não se perde no meio disso tudo. Então
desculpa a falta de sentido, é que estou procurando a mim mesma.