A vida é muito além do que achamos e queremos, infelizmente aceitar isso dói. A gente chora, esperneia, grita feito uma criança no supermercado. O problema é que além de sermos a criança, somos também a mãe que tem que amenizar as coisas, sorrir e dizer que ta tudo bem, enquanto por dentro grita.
Eu não tenho chorado mais, na verdade, nunca ri tanto como nos últimos tempos. Talvez finalmente aprendi que não adianta ficar dando murro em ponta de faca, as coisas são como tem que ser. Engole o choro e vai.
A gente engole uns sapos, revira os olhos, ajeita a blusa e mete a cara. Pois a vida é assim, porque ficar tentando rebater só faz a gente se machucar.
Eu tinha muitos planos para 2019, já estamos em agosto e simplesmente não deu, não rolaram. E sim, já me culpei, me xinguei. Mas as vezes temos que entender e dizer que vai ficar tudo bem. Porque fica, talvez não do jeito que queríamos, mas do jeito que deu naquele momento.
Temos mais 4 meses ai pela frente, outras oportunidades e experiências. Outras tantas aventuras, pessoas e risos.
Eu estou pronta para o que for, eu aceito minhas escolhas.
20 de agosto de 2019
15 de abril de 2019
Uma lista
15 de abril de 2019
É abril. Já se foram 4 meses. E sim, eu odeio que todo texto
nesse blog, eu sempre enfatizo o período em que estamos. Mas é pelo simples
motivo que sempre me sinto engolida pelo tempo.
Hoje não terá texto com reclamações e sim, uma listas de coisas
legais que vi nos últimos tempos e que depositarei aqui (pois minha barra de
favoritos já está mega lotada). Estamos vivendo um período pesado, eu não
consigo mais ler sobre política, ainda não acredito que nos colocamos nisso.
Por isso, precisamos nos alimentar de amor, de coisas bonitas, para que possamos continuar.
-As ilustrações da JONGMEE, uma mais linda que a outra, para que possamos passar horas babando! Que eu conheci através do blog da Camila, o Não Me Mande Flores.
E aqui tem o Instagram dela!
-A música Te Liguei, do Vitão, adorei a letra e escuto umas 20 vezes por dia.
-Esse texto que o Zack Magiezi postou no natal, que é do escritor José Luis Peixoto, um dos textos que mais me tocaram nos últimos tempos, pois moro sozinha e longe da família, então toda vez que leio me sinto perto deles.
-Essa frase de autor desconhecido, que me fez refletir muito.
-E por fim, este é o meu mantra dos últimos tempos, vamos pensar sempre em algo bom!
Aqui o Instagram do Um Cartão, trabalho lindo, frases maravilhosas!
Seguimos!
18 de março de 2019
pois é
18 de março de 2019
Os meses nos engolem, a gente muda, cresce, chora, ri e nem
vê. Tem dias que por um momento eu gostaria de mudar tantas coisas, ser tão
diferente, não ser eu.
Hoje já não tenho tanta certeza nas escolhas que fiz, não
tenho mais tanta segurança no rumo que tomei. Mas desconfio que isso seja as consequências
do amadurecimento.
Nesses últimos 3 meses pensei tanto, me desliguei tanto de
coisas que talvez um dia foram tão importantes pra mim. A gente se afasta e
quando percebe isso, nota que tudo bem. Eu não morrerei.
Passei 4 anos achando que gostava de alguém e agora percebi
que gostava do que achava que a pessoa era e, meu deus, a impressão é perdi
tanto tempo e agora mora um vazio aqui.
Por que? Por que sinto tanto medo de realmente me deixar
sentir algo por alguém que sente o mesmo por mim? Eu corro tanto disso, como se
para viver eu tenha que manter distância de qualquer sentimento. E talvez eu
esteja tão cansada de ser sozinha.
Enfim, as questões são tantas.
21 de janeiro de 2019
mas, e se?
21 de janeiro de 2019
Gosto de dizer por ai que já te superei. Porém, ainda me pego procurando você em festas, filas de mercados, corredores da faculdade mesmo nem morando mais na mesma cidade. Não é como se eu ainda passasse noites em claros remoendo as lembranças, ou me privasse de conhecer novas pessoas. Eu segui, nós seguimos.
Mas confesso que uma parte de mim, acredita que em alguma realidade paralela nós seguimos juntos. E eu torço secretamente, que o que sentíamos foi o suficiente. Gosto de acreditar que não nos prendemos ao que acreditávamos, que ligamos o foda-se para as nossos achismos e que no fim escolhemos encarar tudo de peito aberto.
Eu aceito todos os dias as minhas escolhas e lido todos os dias as consequências delas. Mas por uns segundos gosto de imaginar, e se...
Nunca saberei, eu sei.